Que a água é essencial à vida todos sabemos, certo? Mas alguma vez você já parou para pensar quais os critérios considerados para designá-la como ”potável”? Vamos entender melhor sobre isso:
Quando avaliamos a potabilidade da água, vários fatores devem ser considerados. No Brasil, há a Portaria N° 2.914, de 2011, do Ministério da Saúde, que “Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade”. Dentre os critérios presentes nele são encontrados padrões microbiológicos e também físicos.
Os padrões microbiológicos têm como finalidade assegurar que não há formas de vida capazes de desencadear algum tipo de patologia no ser humano após o consumo. É justamente por isso que no tratamento de água, além de todos os processos físicos, há também alguns químicos, como a adição de cloro, que visa oxidar toda a matéria orgânica presente.
Em paralelo, os padrões físicos trazem à água uma aceitação organoléptica (dos nossos sentidos) muito maior, visto que eles controlam, por exemplo, a cor e turbidez. Caso algum de nós for tomar um copo de água e ela estiver escura e turva, com certeza iremos nos questionar se ela é “limpa”, não? Daí a importância de sempre atender a esses critérios.
Entretanto, uma água cristalina pode não ser indicada ao consumo. Aquela história de que “a água da mina é limpinha, pode beber sem medo” é bastante questionável. Isso ocorre, pois as variáveis microbiológicas não são visíveis a nossa aprovação ou não a olho nu. Assim, uma água que apresenta boas condições físicas pode sim ser contaminada com, por exemplo, coliformes fecais, o que causa diversos danos ao nosso organismo, inclusive é uma das principais causas de disenteria.
A maioria dos municípios tem uma companhia responsável por fazer o tratamento de água para o abastecimento da população e, na teoria, essa água é potável, pode ser consumida. A pergunta que muitas vezes surge é: “e a água da minha fazenda, como saber se posso beber?”.
A resposta é: Após a realização de um laudo de qualidade dessa água. Caso seja encontrado alguma variável fora dos padrões de potabilidade, existem diversas alternativas de tratamento, inclusive algumas delas bastante simples.
Em muitos casos a realização desse laudo é negligenciada, pois tendemos a avaliar a “qualidade” por meio dos nossos sentidos. Assim, para grande parte da população a água cristalina dispensa a necessidade de análises, mas como mencionado acima, ela pode sim ser prejudicial à saúde e colocar a vida da sua família em risco.
"Água é vida e água potável, para nós, é qualidade de vida!"
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